segunda-feira, 31 de outubro de 2011

noel gallagher's - high flying birds




Na seca há dois meses sai da minha prisão domiciliar com um único objetivo, fazer sexo. Necessidade estampada no rosto... Engraçado já faz um tanto de tempo que não saio assim como um caçador, nem sei como abordar, galantear e arrastar a vitima. Porém, prossigo com mesma técnica talvez em desuso: duas doses de conhaque goela abaixo, argumentações pra qualquer assunto principalmente os assuntos que não gosto incluindo chapinha, alisamentos e progressivas.
Halls extra-forte  pra camuflar o hálito do conhaque, mais argumentações sobre TPM, infecção urinaria e aumento dos seios... Enfim eu estava preparado.
Noel Gallagher`s – High Flying Birds… É trilha Sonora que eu escolhi pra me acompanhar nessa “caçada”. O carro recém saído do Lava rápido era um brilho só, pretinho nos pneus e os faróis acessos. Um halls extra-forte atrás de outro e olhar investigador em cada barzinho, esquina e ponto de ônibus. Há necessidade de fazer sexo é pior que necessidade da fome... Que sente fome faz sexo, quem não faz sexo não come...
Eu sempre achei que o Liam Gallagher`s fosse a alma e o coração do Oasis. O Liam mesmo com as mãos pra trás tinha uma presença de palco fudida...


Em “Everybody is on the run” música que abre o Álbum “High Flying Birds” já começo a duvidar do Liam ainda mais, que o Álbum da sua nova banda Beady Eye foi fraco.
Paro o carro. Decido parar em um barzinho apinhado de mulheres, apinhado de vitimas é assim que pensa o verdadeiro caçador.

Peço a primeira cerveja observando tudo o teto com enormes teias de aranhas, parede sem reboco, pessoas sem camisas e fumaça de cigarros. Timidamente um riso emerge dos meus lábios com a certeza que aqui a vitima não será tão difícil. Com a fome que estou eu como todas.

No canto perto de um freezer enferrujado e cheio de cervejas uma máquina jukebox. Retiro da carteira duas moedas de um real o que equivale a duas musicas. Certamente não encontraria ali o álbum do Noel Gallagher`s, Beady Eye e nem do Oasis. Com sorte achei um The Best of Scorpions e um The Best of Queen. Às vezes penso que banda como Queen, Scorpions, The Police, Simple Mind... Não é preciso ter a discografia inteira um The Best of, é o suficiente.
Scorpions – Certamente é a musica que mais ouvi em meus trinta oito anos de vida não por opção:


Essa musica é que mais gosto do Queen. Na verdade é meio chavão, mas, Freddie Mercury cantava muito...

Quando estava na musica Still loving you uma moça aparentemente com a metade de minha idade aproxima-se:
_Nossa eu amo essa musica.
_Sério?
_É o meu pai ouvia essa musica o dia inteiro lá casa.
“O meu pai ouvia dia inteiro”
Sei lá achei isso meu broxante, no entanto como bom caçador eu mantive a mira.
_Seu pai tem bom gosto.
Nem precisei convidar ela pra sentar, ela sentou, nem precisei pedir um copo ela trouxe consigo. Depois quinta cerveja era riso entre nós dois, parecia que gente se conhecia há muito tempo.
Ela me contou como fica nervosa durante a TPM, falou do cuidado que têm com seus cabelos e que, pensava em aumentar seus seios. Aproveitando brecha rapidamente disse que tinha poderes sobrenaturais enfim, tinha visão biônica e os seus seios eram lindos.
Pedi a saideira com promessa que a deixaria no portão de sua casa.
Ao adentrar no carro a primeira coisa que fiz antes mesmo de ligar foi apertar o play do radio.
Aka... Broken Arrows

Juro que assoviava alegremente quando ela me interrompeu:
_Val, coloca numa música mais agitada assim eu vou acabar dormindo. Minha vontade era parar o carro abrir porta e expulsa-lá, porém, aquela noite eu tinha duas vontades e segunda mexia com meus músculos. Entende?
Deixei radio ao controle de seus dedos que, também apossaram do volume e para meu desespero ela começou a cantar e a dançar no banco do carona:

Entrei no motel bem meia boca, nunca fiz um sexo tão selvagem que de alguma maneira parecia uma libertação. Exausto entrei no carro apertei novamente o play:
“Stop the Clocks”

_Val de novo essa música chata.
Pisei bruscamente no freio.
_Desce do carro.
_O quê?
_Desse do carro agora.

Ela desceu e bateu a porta com toda força.  Fez um sinal com dedo em minha direção. Fiquei imóvel até terminar a introdução de “A simple game of genius” depois, acelerei... Tai um bom álbum Noel Gallagher`s – High Flying Birds.


WU LYF | Live at La Mécanique Ondulatoire



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Coldplay - UNSTAGED (Full Show Rebroadcast)




Tributo a U2 Acthung Baby (Ouça na íntegra)



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01- Nine Inch Nails "Zoo Station"
02. U2 “Even Better Than the Real Thing” (Jacques Lu Cont Mix)
03. Damien Rice “One”
04. Patti Smith “Until The End Of The World”
05. Garbage “Who’s Gonna Ride Your Wild Horses”
06. Depeche Mode “So Cruel”
07. Gavin Friday “The Fly”
08. Snow Patrol “Mysterious Ways”
09. The Fray “Trying To Throw Your Arms Around The World”
10. The Killers “Ultraviolet (Light My Way)”
11. Glasvegas “Acrobat”
12. Jack White “Love Is Blindness”

Arctic Monkeys - Evil Twin (Video Novo)




Coldplay faz cover da Rihanna


Coldplay faz cover da música "We Found Love" da cantora pop Rihanna no programa 


BBC Radio One`s Live Lounge


Ouça :



<a href="http://www.youtube.com/watch?v=e7WOZ5g3N54?hl=en&autoplay=1"><img src="http://www.gtaero.net/ytmusic/play.png" alt="Play" style="border:0px;" /></a>

domingo, 23 de outubro de 2011

s.o.m.a. - deus ex machina




s.o.m.a.

deus ex machina

Recém-chegado de uma casa noturna e, uma forte dor de cabeça precoce de uma ressaca inevitável... Lembro-me de uma banda chamada The Volts garotos de treze e quatorze anos tocando clássicos do Rock (AC/DC, Kiss, Metallica...). No entanto quando eles tocaram “Born to Be wild” algo  chamou atenção dos meus olhos castanhos, uma mina de cabelo vermelho talvez, beirando aos vinte anos gritando em plenos pulmões “Born to be Wild”.
Voltei pro bar com uma certeza que a selvageria nunca me trouxe nada de bom, porém, é tarde pra mudar isso...



Na terceira cerveja a mina de cabelo vermelho encosta no balcão e pede uma “Smirnoff Ice”, só então reparei no piercing em seu nariz e, um alargador 4 mm na sua orelha direita. Nunca assumi ser um selvagem e jamais me enchi de acessórios e bebida ice(s). A camiseta com a estampa do Slipknot e a tatuagem de uma bruxinha voadora acima do seu seio esquerdo, prontamente reacendeu em mim o que sempre fui... Born to be Wild.
Cambaleando e sem sono. A dor de cabeça é mesmo terrível, no entanto, confesso sabia que seria assim...

s.o.m.a.

deus ex machina


Aperto o play quase que simultaneamente enquanto me assento na poltrona. Respiro fundo e faço um alongamento com os braços pra cima demoradamente. Nada adianta, continua tudo girando.
Baixei este álbum já faz dois dias e sempre me apago na primeira música. Sei lá... Agora estou pronto.

Dogma – sinceramente eu quase que apago novamente na introdução. Levanto-me vou até a estante passo lentamente o dedo indicador nos livros conferindo os títulos que estão em ordem alfabética mesmo com certeza que não lerei nenhum. Dogma é uma música de varias camadas diferente que em determinado momento tudo se encontra.

Moirae – é tensa e pesada. Alguma coisa nessa musica deixa-me inquieto, mesmo quando tento ficar imóvel algum músculo do meu corpo continua movendo. Há percussões tribais com aparatos eletrônicos. Abro janela mariposas de coloridos raros rodopiam freneticamente em volta da iluminaria do poste da rua, como se a música que eu ouço interferisse em suas coreografias. Há uma pequena pausa. Depois o peso e a tensidade estão de volta... As mariposas de coloridos raros vão caindo no chão já sem vida.

Through a glass darkly – tem um inicio calminho, acompanha me até o banheiro ainda perplexo com as mariposas sem vida. Um suspiro de alivio e, como se fosse uma cachoeira de águas cristalinas eu descarrego litros de cervejas. Lavo as mãos ao mesmo tempo em que olho para o espelho, que aparência horrível, a barba com quase dois meses de vida, cerca viva do meu rosto castigado com sinais impiedosas das acnes da adolescência. Irrompem gritos angustiantes na sala Through a glass darkly é a musica. Vou pra cozinha abro a cerveja. Sei lá parece que tem alguém agonizando na sala.

.g – minha dor de cabeça sumiu e, eu nem percebi...

The myth of sisyphus – de volta a sala encontro  a mina de cabelo vermelho, com piercing no nariz e alargador 4mm na orelha direita. Sorri...  Smirnoff Ice nas mãos e dezenas de bruxinhas voadoras em volta dos seus seios nus. Ela continua sorrindo, sorrindo até a musica terminar... PHODA. 
Deus Ex Machina by s.o.m.a.

domingo, 16 de outubro de 2011

Starfire Connective Sound - The Sound Also Rises PE


Al Schenkel voltou...The Sound Also Rises PE

Acordei assustado em plena madrugada o aparelho de som ligou sozinho... Acendi a luz do abajur e debaixo do travesseiro eu peguei o meu revolver calibre 38 com quatro balas no tambor.
O volume estava alto Drive the Breeze. Com a arma em punho na mão direita virei a maçaneta devagarinho com a mão esquerda. Prevenção exagerada ou conhecimento das viagens acidas de Al Schenkel.
The Girl With A Country Name ... É a prova definitiva que por mais que esteja preparado ele te surpreende. Apertei o gatilho ao adentrar ao corredor. Nada, ninguém... Talvez seja o gato de Cristina que depois que ela se foi ele aparece aqui esporadicamente.

Tentei recuperar o meu fôlego assentado no chão do corredor porém, a percussão tribal junto com  batida eletrônica...  The Sound Also Rises fez o inverso, acelerou meu coração e suores contínuos me fez levantar novamente.

A presença de Al me perturba. Al foi criado para perturbar as pessoas. Ele é um monstro, é uma doença...

... Acid Morning Ride.

Ainda restam três balas no tambor...

Acho que ele sabe que eu não estou com brincadeiras... To Dream That You Are Floating Drunk Among The Storm... Começa bem calminha. Nem sempre se pode ser Deus e, aqui eu que faço as regras... Aproveito o momento zen. acomodo o revolver no cós de minha bermuda e pego uma cerveja na cozinha.

No Horse Heaven... É uma viagem que por um momento eu me desligo de tudo e, o tudo começa girar de uma forma crescente, crescente, crescente... Que tiro o revolver do cós da bermuda e disparo para cima. Putz acertei a lâmpada econômica fosforescente.

Head Full Of Ghosts, Heart Full Of Whores... Passos lentos e atentos caminho para sala o corredor duplicou o seu tamanho.


Enfim chego a sala...

Drive The Breeze (Echo Vocal Mix)... Ouço vozes, rapidamente disparo revolver duas vezes seguidas em direção do aparelho de som... Maldito Starfire Connective Sound, Maldito Al Schenkel trampo fodástico novamente...




Nirvana (1989) Live At Rhino Records FULL CONCERT




Dicas para o Domingo

Ghost Beach



Fountains of Wayne

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Bjork - Biophilia



O impacto de estar sozinho no mundo distorcido pela ceratocone avançada. Eles me acharam enquanto eu me procuro. Era copo, são cacos, ameaças pontiagudas e o frio da fresta da porta. Os pés inclinados simula o conforto que o corpo deveras sente, ferido e acuado com a boca seca das palavras que, oriunda nos dias bons cultiva estrelas no negrejar da noite.
Nem é saudade, nem é penar e nem é nada.
Onde estão minhas lentes?
Afago meus cabelos que um dia foram fartos e hoje são os raros, testemunhos de minhas mudanças, que um dia foram tranças, moicano de sabão, longo, crespo, liso, vermelho, azul, amarelo e, hoje são os raros.
Ouvi Bjork Biophilia a tarde inteira, uma viagem impura quase pecaminosa... Sugarcubes já era Bjork.








E Bjork sempre foi Bjork :








Biophilia é um álbum difícil mas, ainda alimenta a chama que existe amor a primeira vista ou a primeira audição. Sua voz ainda sobressai aos emaralhados sons eletronicos. Bjork se entrega de maneira diferente a cada musica, tornando Biophilia completo e complexo. 








Peter Bjorn & John - Live on Kimmel

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