domingo, 30 de dezembro de 2012

The Psychocandies - Old and Lost Tapes


O último post de 2012 com shoegaze, pós-punk e psicodelia.

Ouça o Ep Old And Lost Tapes dos

 Franceses

The Psychocandies


sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Jeff Buckley - Live Concert (1995)



Jeff Buckley live in Sudbahnhof the 27/02/1995

01 - 00:03 - Chocolate
02 - 05:20 - Mojo Pin
03 - 12:15 - Band introduction
04 - 12:56 - So real
05 - 19:10 - Last Goodbye
06 - 24:00 - Jeff speaking
07 - 24:37 - What will you say (first time ever sung)
08 - 32:30 - Jeff speaking
09 - 33:47 - Lilac Wine (incredible version)
10 - 40:35 - Jeff speaking
11 - 42:05 - Grace

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Apostas 2013

Herod Layne



City Calm Down



The Ruby Suns


Night Beds



Lower

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Krias De Kafka - O Mundo Não Acaba Nunca

Krias De Kafka

...Ou seria Franz Kafka reencarnado em forma de uma banda pós-punk/noise rock desiludida com leitura do mundo atual? 
Ouça agora o novo rebento da banda de Santo André e tire suas conclusões:

Jair Naves - Estúdio Trama (2012)




domingo, 23 de dezembro de 2012

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

The Sorry Shop - Bloody, Fuzzy, Cozy



O ressentimento que te falei aquele dia, o dissabor e a intolerância. O rancor e a rouquidão das palavras que deslizava da minha boca como um veneno mortal, do olhar torto que mirava meia lua, da fumaça do cigarro, do vento contra e da noite fria.
Ainda me devoram o vazio, a escuridão e a casa ao longe. Ainda me devoram a estrada, a viela e o escombro. Ainda me devoram o dissabor, a intolerância e o vento contra.

Fixo em mim a ingratidão.



Insônia de estrelas amarelas e do trem da madrugada. Baforada no cigarro e a tosse interminável. O riso quando vem está sempre acompanhado com o desdém.

Eu tenho tentado...

E as vezes que me sinto bem deixo o sol iluminar a escuridão encravada em meu coração e a mentira borda um arco-íris surreal perto da ponte...

Eu estou ouvindo aquele Álbum que você postou no Facebook como o melhor do ano: 

The Sorry ShopBloody, Fuzzy, Cozy




É álbum temático que explora a solidão, que umedece os olhos, que nos faz mordiscar os lábios repetidas vezes. Levanto e sento como se a musica oriunda dessa pequena caixa de som ditasse o que fazer:

It might be easier to run away (Gone Again)

O amanhcer úmido e olhar febril diante do espelho dependurado na parede no canto quarto, a guitarra feito navalha dilacera o que foi real e que virou saudade. Amontoados de perdas, descalabros espalhados pela casa inteira, ecos de palavras vis e o isolamento.

I couldn’t let it go
I couldn’t let it go
I couldn’t let it go
I couldn’t let it go away (Cinderblocks)

A musica “The Highway” é aclamada no meu canal auditivo, e mesmo assim, o sorriso não vem. Amuado feito um cão que não late mas, que carrega no olhar toda dor causada pela tortura da perca, acamado feito um doente em fase terminal  que respira o ar quente que entra pela fresta da janela.

I wanna get inside of you again
To show a way that you understand (The Highway)

Bloody, Fuzzy, Cozy é um Álbum amargo, desesperançoso, acrimonioso... Enfim, um grande Álbum...



Sometimes, I’m down


Ouça na íntegra:

sábado, 15 de dezembro de 2012

Dicas para o Domingo (Antero Lindgren)



Antero Lindgren - Mother

01. Mother
02. Louise (My Sweet)
03. Fall Is Here
04. Cigarette Stump
05. Going Out
06. Hill People
07. Cutting Her (Loose)
08. Darkside
09. Snake And The Devil’s Arm

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

OS 100 MELHORES DISCOS NACIONAIS DE TODOS OS TEMPOS - segundo os colaboradores do Grupo Sinewave


Em outubro de 2012, a comunidade Sinewave no Facebook fez uma brincadeira a partir de uma pergunta ambiciosa: “quais o melhores discos de todos os tempos, tentando evitar ao máximo as ‘vacas sagradas’?”. O resultado foi esse.
Foi curioso porque os mais de sessenta votantes conseguiram escapar das listas mais-do-mesmo que se encontra por aí. Afinal, “os melhores” de qualquer área é algo relativizado pelo perfil das pessoas que fazem as escolhas.
Gol feito, gol comemorado, foi um jogo divertidíssimo onde todos que participaram saíram ganhando.

Daí, como essa brincadeira de fazer listas é algo que todo apaixonado por música gosta, repetimos a pergunta, mas concentrando as atenções no Brasil: “quais os melhores discos de todos os tempos já feitos por brasileiros?”, ou “quais os melhores discos nacionais criados em toda a história?”.
Mais uma vez, a ideia era tentar evitar as “vacas sagradas”, aquela ordem de nomes que qualquer lista conservadora teria. Se isso foi possível ou não você pode ver agora, no publicação abaixo.


Listas, como de praxe, não são pra concordâncias. A ideia é discutir o resultado, discordar, conversar, gerar debate – e mais do que tudo isso, oferecer um rol de grandes obras que muita gente talvez nem conheça. Aqui, são 513 discos, uma lista imensa do que de melhor os músicos brasileiros fizeram na história da produção musical nacional – ou o mais próximo disso.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Bob Dylan - Desire



Bob Dylan - Desire
Esta eu dedico a você gordo, arrogante e desgraçado
Gosto do contratempo, da chuva que me empurra para
 bares desconhecidos, de pessoas desconhecidas com guarda-chuvas coloridos, do raio que ilumina o céu escuro, dos siriris suicidas que levantam voos. Gosto das tardes sem sol ou, das tardes com o sol interrompido por uma tempestade apocalíptica que, arranca galhos e telhas, que inunda ruas e derruba pontes.
Entro no primeiro boteco que encontro, ajeito o fone no ouvido: Bob Dylan – Desire ou Bob Dylan - Highway 61 Revisited... Sempre persiste minha duvida.

Engraçado só de pensar que esse cara com a voz esganiçada um dia seria um cantor de rock. Imagino o pequeno e frágil Dylan:

_Papai quero ser cantor?

_Cantor Dylan?

_Isso Papai... Quero ser um grande cantor.

_Dylan, médico não seria melhor?

_Não Papai quero ser cantor.

_Talvez advogado, dentista ou engenheiro?

_Não Papai, eu quero ser cantor.

_ Dylan, mas sua voz...

_Tem algum problema com minha voz Papai?

_Não filho. Não há problema em sua voz...


Hoje vou ouvir Desire.



Acendo um cigarro e aceno para o desiludido de cabelo grisalho e com grandes olheiras. No arrastar lento de suas havaianas ele aproxima, não há duvida nenhuma que seu estabelecimento está falido e o pior, sua vida tá pior ainda. Talvez corno ou talvez trouxa. Quem saiba um puritano, desdentado e dizimista.

-Uma cerveja...

Só então observo uma garota com uma micro saia solitária que retribui o meu aceno com um sorriso vazio que, não expressa sentimento algum, porém é fácil notar que suas pregas ardem e o desconforto de suas pernas cruzadas mostram que prazer também tem seu preço.

Bob Dylan rolando...

_Outra cerveja amigo?

Questiona o corno, trouxa ou sei lá.

_Outra.

Só então reparo que no corredor que dá acesso ao banheiro tem um homem gordo e alto. Que me encara indiscretamente.
Sorrio. Porém o meu sorriso  não é aceito, uma recusa desconfortável. No entanto estou ouvindo Bob Dylan que me conforta mesmo sabendo que sua voz não é confortável. Uma mosca tenta dezenas de vezes mergulhar no meu copo de cerveja.

Mas Dylan eu também tenho historias. Alias, elas me perseguem o tempo todo, elas se atiram em mim implorando “Escreva-me, escreva-me”. Afundo minha cabeça entre meus braços sobre o balcão, de olhos fechados e a respiração profunda. 

_Outra amigo?

_Outra, outra, outra, etcetara de outras.

Em “Romance In Durango”, eu me levanto.
O homem gordo, o corredor e o banheiro. Era para ser simples assim se minha visão não triplicassem tudo e Dylan não ficassem ecoando em meus ouvidos:



No llores, mi querida
Nao chore, minha querida
Dios nos vigila
Deus nos vigia
Soon the horse will take us to Durango.
Logo o cavalo nos levara a Durango
Agarrame, mi vida
Me abraca, meu amor
Soon the desert will be gone
O deserto logo acaba
Soon you will be dancing the fandango.
Logo você vai estar dançando um fandango


Ziguezagueando e apoiando no balcão consigo dar os primeiros passos, mais dois passos, fico em frente do homem gordo. Sorrio porém, o meu sorriso não possui o efeito da bandeira branca da paz.
Sou agredido enquanto sorria amistosamente para agressor, socos repetidos e fortes direcionado sempre em minha cabeça. De repente ouço a loira de minissaia agarrando o agressor e falando grosso.

_Larga dele seu frustrado filho da puta. Larga dele seu broxa.

Mesmo levando uma direita direta no rosto compreendi que a loira era baita de um traveco.

_Fredy – Grita o velho desdentado.

Fredy era o nome do traveco que me arrastou para o canto me separando da zona combate, ou melhor, de massacre. Não sei bem motivo mas, com certeza não foi homofobia que fez desferir uma dentada tão forte no braço do traveco que quase arranquei pedaços.
Foi então a vez do traveco a me golpear com chutes socos e até uma voadora. Cai na calçada, a chuva ainda caia fria diferentemente do sangue quente que escorria do meu nariz.
Apoiando-me no poste consegui me levantar, pensei no meu filhinho de três anos e comecei a caminhar no sentido contrario da chuva e, Bob Dylan ainda sussurrava em meu ouvido.

Sara, Sara,
Sara, Sara,
Whatever made you want to change your mind?
O que foi que fez voce mudar sua mente?
Sara, Sara,
Sara, Sara,
So easy to look at, so hard to define.
Tão fácil de contemplar, tão dificil de definir.





Nada Surf - On SiriusXM's



Disseminação - Krias de Kafka - Leila (Video Novo) Porcria - Boca na Sarjeta (Video Novo)

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