sexta-feira, 24 de abril de 2015

domingo, 19 de abril de 2015

Temples - Sun Structures



_Vai ter Show do Temples no Brasil?
Questionou meu amigo que está morando na Europa já alguns anos.
_Sim – Respondi.
_Então, deixo o meu relato do que aconteceu no Show que presenciei, mas, adianto que eu estava dentro de uma cabine de um Disco voador. Estou ileso fisicamente do que aconteceu.



Show da Banda TEMPLES :

O início do Show

Traçou uma carreira sobre uma mesa depois cheirou, apontou para discos voadores e despiu no meio da multidão que, também traçaram suas carreiras sobre centenas de mesas e cheiraram, despiram de suas roupas e testemunharam outros discos voadores. . Outras centenas de mesas foram montadas até que, um indivíduo despido teve uma ereção espontânea causando um reboliço, enfurecidos outros indivíduos cheiraram  e, agrediram até a morte o indivíduo com ereção.



Uma moça nua de proximamente dezoito anos de idade que, também havia cheirado, aproximou-se do morto. Seios fartos e um piercing no umbigo, começou acariciar o rosto do falecido comovendo a todos, até que ela decidiu encaixar naquele membro que ainda estava enrijecido, rebolando freneticamente deixando outros homens eretos.


 Pudicos desaprovaram a situação mergulhando seus narizes em outras carreiras e, armados com pistolas automáticas iam matando qualquer homem que aparecesse com o membro duro. Alguns tentavam a todos custos esconderem seus desejos cortando o próprio o órgão para continuar vivo, enquanto outros masturbavam escondidos em baixo das mesas com o proposito que a ereção acabasse, algumas mulheres acoplavam com a boca o membro enrijecido dos seus maridos, namorados, amantes ou desconhecidos, com intuito de protegerem dos pudicos.



No entanto, um pudico com uma pistola na mão que assistia a cena da moça dos seios fartos e com um piercing no umbigo, testemunhou o orgasmo fervoroso da mesma. Sentido que seu órgão começara a reagir decidiu atirar certeiramente na cabeça da moça vitimando-a. Porém seu órgão continuou reagindo mais rápido ainda que, o próprio apontou a pistola para a própria cabeça cometendo o suicídio.



No fim do Show, restaram a banda no e alguns discos voadores.


Bom Show pra vocês!!!

domingo, 12 de abril de 2015

Dica de Filme - Velozes e Furiosos 7



Falar de Velozes e Furiosos 7 é simples: muita explosão, velocidade, ação, corrida e brigas de rua. É ANIMAL! Precisei assistir duas vezes pra ter certeza que esse é o melhor filme da saga até agora. Por ser o primeiro de uma trilogia com uma nova visão e estória (7, 8 e 9), podemos dizer que começou muito bem.

Toda a pancadaria é deixada de lado e a expectativa do filme gira em torno de saber como será a despedida de Paul Walker como Brian O'conner. Durantes as cenas é completamente nítido que o ator era muito querido para o elenco e produção e realmente, foi um amigo muito importante para Vin Diesel.



 Eu acreditava que o final do personagem seria o obvio, o que todos acharam que seria, mas não, conseguiram fazer uma homenagem tão bonita que nunca vi algo igual no cinema. A metáfora nos últimos segundos do filme sobre qual foi o destino de Paul Walker na vida após a morte, faz qualquer marmanjo suar os olhos. Wiz Khalifa e Charlie Puth foram responsáveis pela música que tocaria nessa cena (Song: See You Again), e não poderia haver uma canção mais representativa e tocante. Particulamente, defendo que Brian O'conner teve o melhor final para um personagem. E que venha mais filmes da série!


                                                                                                    Felipe Henrique
                                                                                               https://www.facebook.com/felipehor?fref=ts

Cobalt Cranes - Days In The Sun (Ouvi, gostei e recomendo).



domingo, 5 de abril de 2015

Björk - Vulnicura

Björk - Vulnicura

“Aconteça o que acontecer jamais entre na Floresta das arvores gigantescas, é amaldiçoado. “ Foi o conselho do seu avô, curandeiro daquele povoado da zona rural de Aiuruoca, cidade do Sul de Minas Gerais.
Ele insistiu ainda dizendo que o ponto de ônibus era longe e, se perdesse só teria ônibus noutro dia. Ainda assim ela disse que iria, correria um pouco se preciso fosse; seu avô preocupado entregou-lhe um pequeno revolver em suas mãos. Sei entender tamanha preocupação quis devolver o revolver porém, a insistência do seu avô foi tanta, que Carolina toda tremula segurou um revolver pela primeira vez na vida. Guardou com pressa e receio dentro de sua bolsa.



Não foi apenas o ultimo ônibus que ela perdeu, não se perde apenas o ultimo ônibus quando está em Aiuruoca. Sentou-se no gramado e acendeu um cigarro, ela sabia que teria que regressar, só que com um agravante, já era noite e na zona rural de Aiuruoca e, não havia iluminação nas ruas. 
Assustou-se quando testemunhou um vulto escondendo atrás do tronco de uma Araucária. Lembrou-se das estórias contada pelo seu avô sobre corpo-seco e lobisomem na noite anterior, um arrepio tomou posse do seu corpo. 



Levantou-se, uma lua cheia e alaranjada era sua companhia. Acendeu outro cigarro e começou a caminhar com impressão que um vulto lhe seguia.
Não havia sinal para o celular naquele local, e, arquivado no cartão de memória apenas o novo álbum da Björk – Vulnicura que ela tinha feito download na semana anterior, quando decidira viajar para o Sul de Minas. Apertou o play Stonemilker.



Carolina caminhava devagar pois a pressa narraria o seu medo que não era pouco, sabia que a pressa poderia levar a lugares mais distante, em contrapartida a tentativa de fuga poderia custar alguns minutos a menos de sua vida. Caminhava devagar com sensação que o vulto ainda perseguia-a, o desespero crescia a cada passo. A voz de Björk surgiu alta assustando-a pois, ela nem havia colocado o fone no ouvido. Apertou o pause e a voz continuou, oriunda da floresta das árvores gigantescas. Ela ficou confusa emaranhada na sentimentalidade de Björk, enfiou a mão na bolsa por pura curiosidade e sentiu o tambor frio do revolver. Contrariando o que disse seu avô na despedida adentrou a Floresta das árvores gigantescas ouvindo o sussurro de Björk



Who is open chested
And who has coagulated
Who can share and
Who has shortened the chances

Demorou  alguns segundos para acostumar com escuridão e, quando acostumou notou-se que centenas de corujas brancas observava-a, enfileiradas nos galhos das arvores e, qualquer movimento que fizesse era acompanhado pelos olhos atentos das corujas. Ela caminhou pela braquiária alta até encontrar uma trilha no meio da floresta, milhares de vaga-lumes contornavam aquela trilha numa subida íngreme. A voz da Björk era oriunda lá do alto ecoando na floresta toda, Carolina hipnotizada por aquela sentimentalidade incomum de Björk prosseguiu a passos lentos aquela subida, e nem mesmo um bando de javali apressados fizeram sair da trilha.
Mas, foi no início da música Family que os vaga-lumes começaram a fazer uma coreografia psicodélica emanada pela voz aflita que clamava:



How will I sing us out of this Sorrow?
Build a safe bridge for the child
Out of this danger
Danger!

Por um momento testemunhou as arvores em movimentos frenéticos e irregulares, as corujas revoaram em círculos até serem engolidas pela escuridão da noite, foi então que ela começou a beliscar o próprio braço, desconfiada que tudo aquilo fosse um sonho, ao acordar estaria aconchegada na cama de molas do quarto de hospede da casa do seu avô. Seus braços ficaram roxos e doloridos e, a cama aconchegante do quarto de hospede  certamente estaria toda bagunçada ainda, do jeito que ela deixou algumas horas atrás.

Deparou-se com um lago de águas turvas onde transparecia a grande lua alaranjada,  hipnotizada por um instante pelo contraste que seus olhos testemunhavam na água do lago. Porém uma sombra foi formando-se envolta da lua, e, quanto mais ela forçava seus olhos no lago, um formato aterrorizante iam ganhando movimento, até que ela sentiu em suas costas um hálito quente e forte que, chegou a balançar seus cabelos compridos e castanhos. Sua fuga desesperada durou exatamente seis minutos e dez segundos, foi uma fuga que teve como fundo a música Mouth Mantra:


...
I have followed a path
That took sacrifices
Now I sacrifice this scar
Can you cut it off?

Exausta e apoiada num tronco de uma arvore  retirou o revolver de dentro de sua bolsa, e, quando aquele enorme monstro talvez oriundo das estórias que seu avô contava preparou o bote, ela disparou um tiro certeiro derrubando o monstro que, ficou ali agonizando por horas. Carolina acabou adormecendo encostada naquele tronco. E quando amanheceu o dia  acordou assustada e no lugar que estaria o monstro, encontrava-se o corpo do seu avô com sangue coagulado e repleto de moscas varejeiras. Sem demora e com lagrimas nos olhos ela partiu na direção do ponto de ônibus, ao adentrar disse ao motorista:
_ Rumo a Resende.
Em algum trecho entre Aiuruoca e Resende ela despachou o revolver. Na rodoviária de Resende pegou outro ônibus rumo agora para Pindamonhangaba.




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