segunda-feira, 29 de junho de 2015

Wavves x Cloud Nothings - No Life For Me (Ouça na íntegra).


domingo, 21 de junho de 2015

The 10 best albums of 2015 so far (Os 10 melhores álbuns do primeiro semestre).


Viet Cong - Viet Cong



Thee Oh Sees - Mutilator Defeated At Last



Communions - Communions EP



Alabama Shakes - Sound & Color



Eskimeaux - O.K.



Sufjan Stevens - Carnie & Lowell



Blur - The Magic Whip



Stornoway - Bonxie



SOAK - Before We Forgot  How To Dream



Hierofante Púrpura - Bestas Boas EP











sábado, 6 de junho de 2015

Goatsnake - Black Age Blues (Ouça na íntegra).





https://www.facebook.com/Goatsnake1

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Radiohead – The Bends

Radiohead – The Bends

Sábado, 29 de maio de 2015.
Decidi escrever para o seu Blog do qual me tornei fã. Queria que você bolasse uma trilha sonora, como sempre faz em seus contos. A minha banda favorita é o Radiohead e o álbum que mais gosto é The Bends. Moro sozinha aqui em Paraíso, bairro da Cidade de Resende no Rio de Janeiro. Dizem que aqui é tão violento que até quando grilo canta a noite, leva tiro de escopeta. Então...


 ... Com o fone bem acondicionado no meu ouvido e ouvindo Radiohead – The Bends eu parti. Engraçado que a música Planet Telex reforça a minha sede de fuga:



Todos estamos, todos estamos quebrados

Todos estamos, todas as coisas estão quebradas




 Sem querer partir e sem dizer adeus eu subi o morro e desci, e, nunca mais tornei a subir e a descer este morro. Sem querer fazer novos amigos eu me envolvi em rodas de fogo e em rodas de diamantes. Tive fome e os melhores pratos, ilusão e saudade. Cortei meus pulsos e corpo inteiro. Sonhos e pesadelos.
Desgraça machuca tanto que as vezes ela te incorpora. Sorri sem dentes e sem pente para o cabelo, chorei com lagrimas outrora com a escassez delas. Levantei de alguns tombos outras vezes eu permaneci durante meses enxergando o mundo dali.



Você quebrou outro espelho

Você está se transformando em algo que não é

Ontem sonhei que estava subindo o morro e deparei com os antigos moradores, tive vontade de correr e corri, tão veloz que os olhares que me sediavam, os mesmos olhares de quando eu parti, os mesmos olhares que me perseguem o tempo inteiro não conseguiram me acompanhar. Olhares que me queima como se fosse cigarro na pele, olhares que me condenam por crimes que não cometi, olhares grandes e de pupilas dilatadas preenchido de maldade que não brilha mas, que possui um veneno mortal.



Fé, você está me afugentando

Você faz isso todos os dias

Você não tem a intenção mas machuca pra caramba

Acordei toda suada sem saber onde era o banheiro ou a sala. Apenas me recordo que para chegar ao banheiro ou na sala existia um grande morro íngreme, tão íngreme que descansei apoiando na parede branca de massa corrida. Estranho que qualquer lugar que eu vá, há sempre um morro para subir ou para descer, há rodas de fogo e uma letargia para seguir o caminho, há olhares que sempre me condena.
Sim, tenho muita roupa para despir e nenhum tipo de amor para dar, feita de um sorriso sem alegria para alegrar, feita de olhos verdes para ver e não enxergar. Você torna-se vítima achando que eu sou a presa, voltando seguidas vezes no mesmo lugar, enquanto eu estou despindo-me novamente num outro ambiente, com uma nova vítima.



Um regador verde de plástico

Para uma falsa planta chinesa de borracha

Na Terra artificial de plástico

Mas, quando estou só, não consigo me tocar olhando para espelho, não consigo gozar debaixo do chuveiro, no entanto, lambuzo-me de batom o corpo inteiro e ao abrir a porta sei que, do lado de fora terá um outro morro para subir ou descer.
 Eu aprendi também a contar cédulas, sei o quanto perdi, e a perca é sempre maior porém, o que eu ganho paga as contas, a gasolina do carro e o meu calçado de salto alto. Não importa o que eu perdi, o resultado muitas vezes do investimento é o aprendizado, e, aprendi que a descida é mais cansativa que a subida, aprendi que fingir de morta é melhor que fingir de estar viva.



Então entregue o dinheiro e leve um tiro


Encha de chumbo o buraco em mim

E estouraria milhões de bolhas

Como um hospedeiro e à prova de balas

À prova de balas
À prova de balas
À prova de balas


Eu rio, rio alto, quando alguém me liga perguntando meu novo endereço. São tantos morros que subi e desci, vento a favor e contra, dias quentes e outros nem tantos. Não me lembro do seu nome, da sua voz e dos seus cabelos. Saudade também têm seus antônimos, não basta esquecer, desmemoriar todos os dados, nascer de novo sem importar com a idade. Espero que seja feliz...



Culpe a estrela negra


Culpe o céu que cai

Culpe o satélite

Que me guia para casa

As palavras perturbadas
De uma mente perturbada
Tento entender
O que está te consumindo

Tento me manter acordado

Mas fazem 58 horas desde

A última vez que dormi com você...


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...