As melhores notícias as vezes são as piores. Ri enquanto sentia
seus chutes em meu útero. Construirei nossa casa no meio dessa droga toda e, definharei na carência e pela falta de controle, eu sinto dor por dentro e por
fora. Queria ser forte mas, desmancho em lagrimas com e outras vezes sem
sentimentos. Dirijo palavras sem virgulas e acentos, acabo frases com
reticências. Até onde eu posso me afundar com juízo pois, depois que ele for
embora a insanidade me abraçará.
Queria apenas acreditar que o vento que antecede a
tempestade é calmo no entanto, ele é impiedoso... Arrancou o telhado e derrubou
árvores. Eu queria que você acreditasse que um dia eu pensei em ser feliz mas,
existe vitorias e derrotas e, eu escolhi as derrotas para debruçar na ponte e
ver as águas do Rio levar minhas vitorias. Sim, aquelas que deixei fugir sem ao
menos lutar.
Eu só queria deixar um pouquinho deste meu riso que um dia
foi encantador e hoje, é apenas camuflagem de uma criança que faleceu criança
há muito tempo atrás. A verdade me consome feito lenha seca no fogo. Nasça e me
deixa morrer numa hemorragia incessante. Não tente entender se um dia descobrir
que prefere os dias chuvosos e que ouve vozes o tempo todo. Não busque em
fotografias semelhanças, evite comparações, não procure explicações e jamais
ouça In Utero do Nirvana.
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