sábado, 7 de maio de 2011

Hierofante Púrpura - Transa só



A introdução dos 58 segundos da musica  "Rosa frigida" me fez lembrar o  desfecho de algum  de um filme que não lembro o nome. Era drama... O médico havia descoberto a cura de uma doença rara... Não, não é esse filme. Era um outro filme, era drama também, baseados em fato reais, era história de um paraplégico que voltou a andar ou, será aquele outro, em que, o cara viciado em droga que com uma pistola automática mata a mãe, o pai, a avó e, é perdoado pela irmã adotiva... Não tenho certeza...
... Na verdade a única certeza que tenho que a introdução dessa música me fez lembrar algum filme do gênero drama com o final feliz, mas, essa é apenas uma controvérsia.
A introdução dessa música feita pelos dedos de Danilo Sevali num piano que não sei marca é apenas o começo do drama de Rosa... “Me perdoa” ele implora “E sai de casa num segundo” Ainda sem deixar o sentimento de posse ele argumenta “Sou o seu amante e taco fogo em teu véu”.
A bateria de Diogo Menichelli acompanha quase que timidamente e, a guitarra de Gabriel Mattos faz solos curtos e sem firulas como pede a musica.
Se tantos falham, porque vens cobrar” esbraveja Danilo e, o som é tenso “Eu grito alto e exorcizo muitas coisas ao me flagelar...”.
Para infelicidade de Rosa o seu drama não termina com um final feliz “Enquanto o vendaval não passar...”.
É Rosa, talvez seja por isso que não se repetiram os 58 segundos iniciais...

Em “Areia no olho alheio” a guitarra de Gabriel Mattos sem firulas é que comanda. Com frases... (indefinidas)
Andam dizendo por aí que a sua fonte está secando...
Mais indefinições (...).
Eu continuou acreditando em palhaços... Amigos meus...”.
O mais legal dessas indefinições (...) é no começo da gravação. Intencional ou não, existe ali uma... “Calma, calma aí... A gente perdeu a pegada desse começo... Calma aí veio...

 E também no final...
...Nossa achei du Caraio o erro véio...
_Então faz de novo...
_Porra, porra...
_Era só fazer isso...

“Hospital  das curas”com letra certeira e sem rima transforma com areia e saliva da ostra nessa perola
 “Descanso falso, ela se encaixa, em autos brados, como sempre, amor senil.
Enquanto a olho, ela devora minha alma, e eu, permito.
E toda essa palidez, é só palidez”.

Poderia terminar por ai, no entanto, no meio da musica que não é curta acontece uma coisa curiosa. Aqueles efeitos, barulhinhos no coloquial que o Radiohead faz tão bem, começa pipocar ali e acolá, não com mesmo recurso porém, chega a determinado momento que voce acha que o Danilo vai começar a cantar:

 When you were here before, 
Couldn't look you in the eye…

Resumo:

Deixa o mundo ser torto








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